A janela aberta emoldura um mundo inteirinho limpo. Aqui dentro, constato a faxina necessária, mas vou me levantar e procurar o balão que sequer desencapei no junho passado. Quero lançá-lo e vê-lo subir fora da temporada dos balões.
Vem! Vamos fechar a rua para o trânsito dos automóveis e abri-la para o tráfego dos animais. Desligar as máquinas, acionar os vizinhos.
Acender o fósforo e fazer o fogo. Acompanhar o balão sem considerar princípios da física ou outro conhecimento qualquer – bólido se alevantando do chão.
Afrouxar os cintos, enlaçar as mãos.
Vamos dizer: passeio.
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